Minc reconhece que a Caatinga está sendo destruída mais rápido do que a Amazônia
[Minc recognizes that the Caatinga is being destroyed faster than the Amazon]
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ontem (29), no lançamento do Mapa das Unidades da Caatinga em Terras Indígenas, que o bioma é um dos mais ameaçados, menos estudados e menos protegidos do país.
Na ocasião, foi assinado um plano de ação entre o Ministério do Meio Ambiente, a Fundação Chico Mendes e a organização não-governamental The Nature Conservancy (TNC) para promover a criação e a consolidação de unidades de conservação na caatinga, a seleção de áreas prioritárias à conservação desse bioma e a elaboração da lista de regiões onde serão feitos estudos até dezembro de 2010.
“O mundo inteiro se preocupa com a Amazônia, nós também nos preocupamos com a Amazônia, mas a caatinga e o cerrado têm pouca proteção. A caatinga está sendo destruída num ritmo mais acelerado que a Amazônia. Eu não quero que daqui a alguns anos o que restou de caatinga vire deserto”, afirmou Minc, referindo-se ao dado de que 62% das áreas com tendência à desertificação estão em zonas originalmente ocupadas pela caatinga.
O ecossistema, exclusivamente brasileiro, ocupa 11% (844.453 quilômetros quadrados) do território nacional, abrangendo parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e o norte de Minas Gerais. Esse bioma é responsável por grande riqueza de ambientes e espécies, com 932 tipos de plantas, 148 mamíferos e 510 aves.
O mapeamento das unidades de proteção mostrou que, atualmente, 7% da área estão protegidos, mas apenas 1% está em unidades de proteção e reservas indígenas. Os demais 6% fazem parte das Áreas de Proteção Ambiental (APAs), que não são consideradas de proteção efetiva.
O grande impacto da caatinga no meio ambiente decorre da extração de lenha para uso doméstico, para a produção de cerâmica e em siderúrgicas na Região Sudeste, mas é possível fazer o uso sem destruir o bioma, destaca a representante da TNC no Brasil, Ana Cristina de Barros.
“Publicações mostram que se pode extrair lenha da caatinga sem destruí-la, basta que se tenha uma taxa baixa de exploração da madeira para dar tempo à caatinga de crescer novamente. Isto chama-se sustentabilidade. Você tira um pouquinho e a natureza repõe”, afirma Ana Cristina.
Por Lisiane Wandscheer, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 30/10/2008.
[EcoDebate, 30/10/2008]
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Preservação da Caatinga e Vocação do Semi-Árido Nordestino
Para reduzir a destruição da Flora e Fauna da Caatinga basta resolver os dois principais problemas do Povo Nordestino: necessidade de Água e Energia, não só nas Cidades, mas lá no interior, também.
Para suprir as referidas necessidades os nossos Governantes e Parlamentares precisam empenhar esforços e trabalhar na Grande Vocação do Semi-Árido Nordestino. Lá podem produzir Energia Elétrica em abundância utilizando a Energia SOLAR que a natureza nos oferece gratuitamente.
Fomentando a Produção de Painéis de Células Foto-Voltáicas, através de Cooperativas de Pequenos Empreendedores Éticos, todo o Nordeste terá mais Energia Elétrica, podendo poupar o uso das Águas na Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso, com isso terá a água necessária para efetivar o Abastecimento de Águas das Cidades e Povoados, como daqueles que atuam na Agropecuária, sejam eles Pequenos ou Grandes Produtores, desde que passem a utilizar Sistema de Produção Eficientes (baixo consumo de água).
Esses Painéis de Células Foto-Voltáicas podem ser utilizados de várias formas. Segundo os interesses dos cidadãos esse recurso pode ser utilizado INDIVIDUALMENTE ou EM GRUPO, podendo favorecer muito aqueles que se situam em áreas não servidas por Redes Elétricas.
As áreas não servidas por Redes Elétricas são Áreas de Baixa Densidade Demográfica. Para Implementar essas Redes Elétricas nessas áreas o CUSTO é muito ALTO e isso causa dificuldades para os Governantes da Região, pois eles têm uma série de outras prioridades.
Na maior parte do Semi-Árido Nordestino há enorme Carência de Água e levar Água do Rio São Francisco é, também, oneroso, e isso causa as mesmas dificuldades aos Governantes da Região. Poços Artesianos podem funcionar com a Energia Elétrica Painéis de Células Foto-Voltáicas – sendo SALOBRA podem ser DESALINADAS, através de Equipamentos Específicos que requer Energia Elétrica.
Para Fomentar a Produção de Painéis de Células Foto-Voltáicas requer que os nossos Governantes estabeleçam POLOS de PRODUÇÃO adequados, onde requer IMPLANTAÇÃO de uma Fábrica de “Silício Negro” que será a Matéria Prima Base dos Pequenos Empreendedores.
Com o tempo outros POLOS de PRODUÇÃO poderão ser IMPLEMENTADOS em todos os Estados do Nordeste, podendo se tornar o Brasil no Maior Produtor Mundial desse fabuloso RECURSO. Esse caminho poderá contribuir muito no combate as Mudanças Climáticas, como poderá gerar muitos Empregos DÍGNOS, reduzindo a migração dos Nordestinos que saem das suas origens rumo ao Grandes Centros Urbanos.
MISSAO TANIZAKI
Fiscal Federal Agropecuário
Bacharel em Química
missao.tanizaki@agricultura.gov.br
Esplanada dos Ministérios, Bloco “D”, Sala 346-B, Brasíla/DF
TUDO POR UM BRASIL / MUNDO MELHOR
A Caatinga e o Cerrado precisam da nossa ATENÇÃO ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
O Nordestino não pode continuar sendo utilizado como Mão de Obra barata para outras Regiões do nosso Brasil, pois isso vem promovendo por décadas a migração que tem inchado os Grandes Centros Urbanos deste país.
Para reverter esse processo requer que nossos Governantes e Parlamentares em penhem esforços para que esse povo passe a ter uma Educção / Ensino de Qualidade e resolva a questão da Água e Energia para TODOS.
Para resolver a questão da Água e Energia, como para Preservar a Caatinga já apresentei meus comentários na matéria: Minc reconhece que a Caatinga está sendo destruída mais rápido do que a Amazônia. A matéria / comentário podem ser acessados pelo link: http://www.ecodebate.com.br/index.php/2008/10/30/minc-reconhece-que-a-caatinga-esta-sendo-destruida-mais-rapido-do-que-a-amazonia/
MISSAO TANIZAKI
Fiscal Federal Agropecuário
Bacharel em Química
missao.tanizaki@agricultura.gov.br
Esplanada dos Ministérios, Bloco “D”, Sala 346-B, Brasíla/DF
TUDO POR UM BRASIL / MUNDO MELHOR