Vídeo: Moradia Precária
A situação dos moradores da favela Moinho, que vivem em condições insalubres no centro da capital paulista. Outro Olhar.
[EcoDebate, 30/07/2008]
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A situação dos moradores da favela Moinho, que vivem em condições insalubres no centro da capital paulista. Outro Olhar.
[EcoDebate, 30/07/2008]
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O homem sempre morou em grutas, até que em dado momento, elas não foram suficientes para atender a demanda, por conseguinte, a criatividade o conduziu a construir grutas de superfície e, essas, proliferaram, algumas são super luxuosas, às vezes possibilitando lá de cima observar as que estão lá debaixo. A Favela Moinho, assim como tantas outras espalhadas por esse Brasil afora, poderia ser reestruturada, para isso bastaria o carinho do governo. Por exemplo, fosse eu o prefeito, governador ou presidente criaria organização com a precípua missão de remodelar a vida, digo, as favelas. E ainda assim, fosse eu governo, optaria também para alternativa de implantar de forma concreta a agricultura familiar, essa, poderia ser urbana e rural. Na hipótese da agricultura familiar rural as famílias iriam sendo transferidas para as agrovilas, obviamente, com o suporte técnico daqueles servidores públicos lotado nas secretarias de agricultura que existem em todos os municípios da federação. Ora, hoje, o suporte, salvo engano está sendo oferecido apenas aos grandes empresários do agronegócio e, diga-se de passagem, com sucesso total. Na agricultura familiar sugerida, as famílias espontaneamente envolvidas poderiam participar de “N” atividades, conforme exposto abaixo.
1. Agricultura:
– cultura de cereais, leguminosas e oleaginosas (arroz, milho, sorgo, aveia, feijão, soja, amendoim, girassol, mamona etc.);
– fruticultura (banana, caju, coco, laranja, limão, mamão, manga etc.).
– cafeicultura;
– cultura de cana-de-açúcar;
– horticultura, culturas condimentais, aromáticos e medicinais;
– cultura de raízes e tubérculos, (mandioca, batata, cará etc.);
– cultura de sementes e mudas;
– cultura de plantas têxteis (juta, malva, cânhamo, sisal, linha, rami, algodão, etc.);
– floricultura;
– hevoacultura (cultura de seringueiras);
– silvicultura, plantio, replantio e manutenção de mata (reflorestamento), principalmente das APPs, se levar em conta o não cumprimento do Código Ambiental quanto aos 20% de reserva obrigatória para a região SUDESTE.
2. Pecuária:
– bovinocultura de corte
– bovinocultura de leite
– eqüídeocultura – criação de cavalos
– suinocultura – criação de porcos
– ovinocultura – criação de ovelhas
– caprinocultura criação de cabras
– cubalinocultura – criação de búfalos
– cunicultura – criação de coelhos
– avicultura – criação de aves
– apicultura – criação de abelhas
– sericultura – criação de bichos-da-seda
3. PESCA
1. Aqüicultura:
– tanques redes – lagos artificiais.
2. Ranicultura:
– cultivo de rãs.
Posto isso, espero que entendam que a minha sugestão vai de encontro ao desenvolvimento sustentável, onde a diversidade de culturas possibilita a integração. Não sendo assim, mais adiante, as favelas se constituirão em provas verdadeiras de que nossos líderes políticos não participam da evolução, ou seja, são míopes com relação à própria espécie. Por conseguinte, os pobres se multiplicarão, pois estarão à margem do desenvolvimento e, possivelmente, haverá intensificação de programas do tipo: fome zero, bolsa escola, bolsa família etc.
Concluindo, por que é tão difícil governar com os pés no chão e se sustentar no princípio de que o melhor do Brasil é o brasileiro?