PF e Ibama reagem a proposta de senadores de suspender Operação Arco de Fogo. Operação vai intensificar fiscalização em Mato Grosso
O coordenador-geral da Operação Arco de Fogo, delegado federal Álvaro Palharini, considerou ontem (23) “contraditória” a proposta do grupo de senadores que defende o fim da operação, que desde fevereiro atua no combate ao desmatamento ilegal em Mato Grosso, Pará e Rondônia. Matéria de Luana Lourenço, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate.
Os parlamentares cogitam promover uma obstrução das votações no Senado Federal para pressionar o fim da operação em municípios dos três estados.
Palharini lembrou que “quem produz as leis é o Congresso, são os senadores – ou seja, eles próprios produziram as leis que agora querem que não se cumpra”.
Para o diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Flávio Montiel, com a proposta, os senadores estariam desconsiderando a atribuição do Estado de cumprir ações de fiscalização.
“No meu entendimento, quem quer impedir a fiscalização compartilha o ato ilegal”, avaliou. “A ação fiscalizatória não sofre interferência política de nenhum tipo, é parte do Plano Nacional de Combate ao Desmatamento na Amazônia, uma ação do Estado, reúne 12 ministérios”, argumentou.
Operação Arco de Fogo vai intensificar fiscalização em Mato Grosso
A Operação Arco de Fogo, deflagrada em fevereiro para combater a exploração ilegal de madeira na Amazônia, vai acirrar a fiscalização em Mato Grosso nos próximos dias. Cerca de 250 homens do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atuarão em três eixos no estado, identificados como bases da exploração ilegal da floresta.
A operação é coordenada pela Polícia Federal e além do Ibama, conta com a atuação da Força Nacional de Segurança. O coordenador geral da operação, delegado Álvaro Palharini, prefere não divulgar o efetivo da corporação que será deslocado nas próximas ações da Arco de Fogo.
Números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados, no dia 22/4, apontam que Mato Grosso foi responsável por 77% dos 145,5 quilômetros quadrados de novos desmatamentos registrados pelo Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter) no mês de março. Somente o município de Marcelândia, norte do estado, contabilizou 45% do total de desmatamento da Amazônia Legal no período. O município é um dos 36 que mais desmataram em 2007.
“Os números do Deter servem exatamente para isso: orientar a fiscalização”, apontou o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel, que avaliou a redução de novas áreas desmatadas entre fevereiro e março como um “resultado da presença do estado brasileiro” na Amazônia.
“Mesmo com a variação de nuvens na região [que dificultam as análises por satélite], os números são significativamente menores que nos meses anteriores”, avaliou.
“A tendência lógica é a queda dos níveis de desmatamento, os madeireiros estão sofrendo a ação do Estado”, acrescentou o delegado Palharini. De acordo com a PF, a Operação Arco de Fogo não tem previsão de término, e de acordo com o coordenador geral, deverá ser intensificada, com possíveis “mudanças de estratégia e de alvos” nos três estados de atuação: Pará, Rondônia e Mato Grosso.
Além desta ação conjunta, outra operação de combate ao desmatamento também está em curso na região, coordenada pelo Ibama. De acordo com Montiel, desde o inicio de março a Operação Guardiões da Amazônia apreendeu 37 mil metros cúbicos de madeira ilegal, aplicou mais de R$ 168 milhões em multas, lacrou 27 serrarias e madeireiras e embargou 14 mil quilômetros quadrados de áreas irregulares nos nove estados da Amazônia Legal.
Nota do EcoDebate
Vejam, também, a matéria “bancada do desmatamento: Senadores discutirão medidas para forçar suspensão da Operação Arco de Fogo”
Infelizmente esses imbecis se elegeram com essa finalidade: defender os próprios interesses e daqueles que investiram financeiramente na sua candidatura, independente do mal que possam estar causando ao país. Formam verdadeiras corjas de marginais, como pode ser comprovado neste caso.
esses madeireiros vao ter que dobrar os turnos pra funciona de dia e noite pra poder fazer dinheiro pra pagar essas multas ou seja eles vao ter que serrar o dobro da madeira que ele estavam serrano se eles quiserem pagar essas multas e assim vao gerar mais emprego
o lula nao e beste nao e a toa que esta aumentando o emprego no brasil nao adianta eles pularem tem e que trabalhar e colocar 2 turnos que ai eles aumentam o faturamento paga as multas e ainda aumenta os empregos ou seja dobra e o brasil nao tem quem pegue ele mais e agora que vem invirtimento externo vamos precisar produzir e parar de ficar com lenga lenga que vem dinheiro de fora e tem que ter produto pra girar esse dinheiro