EcoDebate

Plataforma de informação, artigos e notícias sobre temas socioambientais

Notícia

OMS: São falsos os boatos que associam vacinas para gestantes à microcefalia

“A vacinação é um ato preventivo de promoção e proteção da saúde, considerado prioritário pela Organização por beneficiar a mãe e o bebê. O Programa Nacional de Imunizações brasileiro segue o conceito de vacinação segura da OPAS/OMS, que envolve um conjunto diferenciado de aspectos relacionados ao processo de vacinação”, esclareceu a agência da ONU por meio de um comunicado.

 

Mães brasileiras vão às ruas para pedir partos mais humanizados. Foto: Agência Brasil / Tânia Rêgo

 

A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) afirmou nesta segunda-feira (15) que são falsos os boatos associando vacinas para gestantes com microcefalia.

“A vacinação é um ato preventivo de promoção e proteção da saúde, considerado prioritário pela Organização por beneficiar a mãe e o bebê. O Programa Nacional de Imunizações brasileiro segue o conceito de vacinação segura da OPAS/OMS, que envolve um conjunto diferenciado de aspectos relacionados ao processo de vacinação”, esclareceu a agência da ONU por meio de um comunicado.

As vacinas que a Organização recomenda para as gestantes e que são oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) são seguras e eficazes, acrescentou a nota.

A vacinação contra o tétano neonatal, lembra a OPAS/OMS, é feita há muitas décadas no Brasil e foi decisiva para tornar essa doença rara no país. Desde o ano 2000, mais de 22 milhões de doses já foram administradas em gestantes.

Além disso, para reforçar ou complementar o esquema de imunização, foi incluída em 2014 no Calendário Nacional de Vacinação da gestante a vacina contra difteria, tétano e coqueluche (pertussis acelular) – dTPa. O produto é disponibilizado para mulheres grávidas a partir da 27ª semana de gestação e pode ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto, informou a nota.

O objetivo, segundo a Organização, é diminuir a incidência e mortalidade por coqueluche nos recém-nascidos ao permitir a passagem de anticorpos maternos por via transplacentária para o feto, que nos primeiros meses de vida ainda não teve a oportunidade de iniciar e/ou completar o esquema vacinal. Essa vacina é utilizada em cerca de 35 mil postos de vacinação em todo o país. De novembro de 2014 a dezembro de 2015, foram administradas 1,2 milhão de doses em gestantes, segundo a agência da ONU.

A vacina contra a influenza também é recomendada na gestação devido ao risco de complicações causadas por essa doença, principalmente no terceiro trimestre de gestação. “Diversas evidências científicas mostram que a gripe durante a gravidez é mais grave e expõe as mulheres e os recém-nascidos a riscos que podem ser evitados pela vacinação. Desde 2010, já foram administradas mais de 11 milhões de doses nesse grupo”, acrescentou o comunicado.

A vacina contra a rubéola não está no calendário da gestante e, conforme vários estudos internacionais, sua aplicação em mulheres que ainda desconheciam a gravidez não resultou em qualquer consequência negativa para o feto, esclareceu a OPAS/OMS.

Desde o ano 2000, o Brasil desenvolve estratégias para chegar à população feminina e a proteger contra rubéola. Mais de 70 milhões de doses já foram administradas em mulheres em idade fértil no país.

Fonte: ONU Brasil

in EcoDebate, 17/02/2016

 

[CC BY-NC-SA 3.0][ O conteúdo da EcoDebate pode ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, à Ecodebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]

Inclusão na lista de distribuição do Boletim Diário da revista eletrônica EcoDebate

Caso queira ser incluído(a) na lista de distribuição de nosso boletim diário, basta enviar um email para newsletter_ecodebate+subscribe@googlegroups.com . O seu e-mail será incluído e você receberá uma mensagem solicitando que confirme a inscrição.

O EcoDebate não pratica SPAM e a exigência de confirmação do e-mail de origem visa evitar que seu e-mail seja incluído indevidamente por terceiros.

Remoção da lista de distribuição do Boletim Diário da revista eletrônica EcoDebate

Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para newsletter_ecodebate+unsubscribe@googlegroups.com ou ecodebate@ecodebate.com.br. O seu e-mail será removido e você receberá uma mensagem confirmando a remoção. Observe que a remoção é automática mas não é instantânea.