Dilma defende novas usinas hidrelétricas e diz que não há espaço para ‘fantasias’ na Rio+20
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff, ao Lado do secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, durante reunião ordinária do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto. Foto de José Cruz/ABr.
Ao participar ontem (4) da reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff rebateu críticas de ambientalistas em relação aos projetos de desenvolvimento do governo. Dilma citou a conferência como a Rio+20, que ocorrerá em junho no Brasil, como um fórum para discussões dos temas ambientais relevantes, sem necessidade de recorrer a “fantasias”.
Segundo a presidenta Dilma Rousseff, o Brasil tem a missão de propor novos paradigmas de crescimento, que não pareçam “etéreos ou fantasiosos”. Segundo ela, numa conferência como a Rio+20, a fantasia “não tem espaço”.
Em seguida, ao se referir aos projetos do governo, Dilma afirmou: ”Tenho de explicar para as pessoas como é que elas vão comer, ter acesso à agua e energia. Não faço proposta olhando só para o próprio umbigo. Vamos ter de ser capazes de fazer a junção do social, econômico e o ambiental, incluir, proteger e conservar”.
Antes do discurso de Dilma, Sílvia Alcântara, representante da Federação Brasileira de Ongs (Fbongs), fez duras críticas aos planos desenvolvidos pelo governo na áreas ambiental, especialmente os relacionados à geração de energia e à infraestrutura.
Sílvia criticou o plano de geração de energia, que se baseia em grande parte na exploração de petróleo na área do pré-sal brasileiro. Para ela, se as previsões de investimentos do governo se confirmarem, “o Brasil estará, até 2020, entre os três maiores emissores mundiais de gás carbônico, causador de efeito estufa”.
Dilma também mandou um recado aos defensores da energia eólica, apontada pelos ambientalistas como uma matriz confiável de energia renovável. “Para garantir energia de base renovável que não seja hídrica, fica difícil, porque eólica não segura. E todo mundo sabe disso”, afirmou.
Ao explicar por que é necessário usar outros tipos de energia, e não apenas a eólica, Dilma comentou: “Não venta o tempo todo e não tem como estocar vento.” E disse: “Não posso dizer que só com eólica é possível iluminar o planeta”.
Dilma também afirmou que os projetos de saneamento desenvolvidos pelo governo devem ser considerados como formas de proteção ambiental. “O saneamento é fundamental para preservar toda água das cidades e não há cidades sem água”, acrescentou. A presidenta destacou ainda a agricultura familiar como alternativa para produção de alimentos orgânicos.
Reportagem de Luciana Lima, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 05/04/2012
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Infelizmente, muito mal acessorada!
Concordo com o Diogo, a presidente Dilma é muito mal acessorada, é uma mulher de fibra, gosto do jeito que ela governa, é firme! No entanto escrevi esse comentário para fazer um pedido: Parem, por favor, de escrever e de dizer presidenta! É presidente ! A maneira correta, e pergunto a vocês desse jornal eletrônico: “Foi uma estudanta que escreveu?” Perceberam: Se eu disser presidenta terei que dizer estudanta também, pense nisso!
Parabéns presidente Dilma pelo seu trabalho e por favor, melhore o piso salarial, e pelo amor de Deus o salário dos senadores e deputados é absurdo!!! Para que eu diga que a senhora é 10 só falta fazer isso, melhore o salário mínimo, faça o Congresso trabalhar de verdade com salários compatíveis com o da população. O dia em que a senhora fizer isso… será 10 em meu conceito e de milhões e milhões de brasileiros. É uma vergonha o salário deles comparado com o do professor, por exemplo, os garis, os lixeiros, os policiais, os bombeiros. Olha presidente Dilma é um número muito maior do que os que têm aí em Brasília. Um abraço fraterno à melhor presidente do mundo, porém, precisa rever os salários! Daí será 10!
Presidenta tenho o maior orgulho de dizer que foi seu Eleitor, amis como Ambientalista a 20 anos,militante do Desenvolvimento Sustentavel ,tenho alguns potos de pondrração ao setor da”Energia LIMPA” as AHE”S na Amazônia relacionadasa os beneficios que elas deixam pras comunidades,quando das suas LI,mal conduzidas nas audiencias públicas ,quando os Empreendedores não se responsabilizam na assinatura de compromissos das condicionamtes pra viabilizar os Progetos Sociais e Ambientais do entorno das HIDRELETRICAS ,QUE LEVAM A ENERGIA PRA OUTOS ESTADOS MAIS ABASTARDOS ,DEIXANDO SEQUELAS ,NO LOCAL E NO ENTORNO .Desejo nosso é que estes empreendedores ,crien um entedimento bilateral,de dois viez um do desenvolvimento local,e outro regional.
Aproveitando o toque da Presidente, concordo em que não há realmente espaço para fantasias na Rio+20, pois temos muitas realidades para enfrentar.
Participei da Eco-Rio-92 e deixamos nossos protestos quanto aos países que já praticaram tudo de errado, no passado, para atingirem o patamar hegemônico, ousarem pensar em autoridade para cotejar ações atuais de países em desenvolvimento.
Como deve estar bem assessorada em todas as áreas, ouso perguntar se tem conhecimento dos riscos de extinção das abelhas, maiores e especiais polinizadoras de produtos agrícolas – todas que necessitam da abelha para serem polinizadas e produzirem frutos e sementes – e quais as ações do Brasil para o controle dos riscos de proximidade das culturas transgênicas com as orgânicas ou com a vegetação natural dos ecossistemas.
Estão a permitir a distância irrisória de 500 metros quando as abelhas voam distâncias de até 5.000 metros para buscar o néctar.
Estão a permitir a pulverização aérea e maciça contra algo indesejado na agricultura mas não responsabilizam os que a praticam por o fazerem acima dos níveis de segurança e com efeitos danosos às populações do entorno, nem pela contaminação dos recursos hídricos da região.
A CTNBIO já tem provas científicas seguras e irrefutáveis de que a prática da transgenia não é um risco demasiado alto para conseqüências sequer supostas ou levantadas?
De passagem, o ilustre cientista Dr. Luiz Pinguelli Rosa, a quem admiro e com o qual tenho laços de parentesco, pode informar que não é a eólica a melhor energia limpa do futuro próximo e sim a foto-voltaica com base em células biológicas.
Avalie-se, também, quanto às inúmeras hidrelétricas do PAC, que o Dr. Philip M. Fearnside, do INPA, é quem divulgou o conhecimento de que as hidrelétricas se constituem em verdadeiras fábricas do gás metano, mais de 20 vezes danoso frente ao aquecimento global do que o Co2.
Sou ambientalista pioneiro, ainda na ativa, e entendo, S.M.J., que as colocações acima não são fantasias!