Nova pesquisa reafirma a necessidade de reduzir a contaminação dos oceanos por nitrogênio e fósforo
[Por Henrique Cortez, do Ecodebate] Um grupo internacional de cientistas, em razão da pesquisa “Controlling Eutrophication: Nitrogen and Phosphorus”, reafirma a necessidade urgente de reduzir os volumes de nitrogênio e fósforo, tanto nos rios como nas regiões costeiras, na tentativa de reduzir a eutrofização – ou a poluição por excesso de nutrientes.
Na edição de 20/2 da revista Science, os pesquisadores afirmam que a dupla redução destes compostos nutricionais pode ser mais eficaz, do que ações isoladas, devido a complexa interação entre nitrogênio e fósforo na água doce e nos ecossistemas costeiros.
O excesso de nutrientes freqüentemente levam a proliferação de algas nocivas e a criação de áreas com baixo teor de oxigênio, áreas de hipoxia ou “zonas mortas” que estão em crescimento lados de água doce e águas costeiras.
Os cientistas atribuem estes elevados níveis de nutrientes à utilização intensiva de fertilizantes, ao aumento das emissões de combustíveis fósseis e aos efluentes urbanos e industriais produzidos no tratamento de águas residuais.
O artigo “Controlling Eutrophication: Nitrogen and Phosphorus“, publicado na revista Science, 20 February 2009., Vol. 323. no. 5917, pp. 1014 – 1015, DOI: 10.1126/science.1167755, apenas está disponível para assinantes.
[Do EcoDebate, com informações da University of Maryland Center for Environmental Science]
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Para uma maior reflexão sobre esta matéria, compilamos alguns números fruto de pesquisa sobre declarações de cientistas, publicadas nas revistas Science, Nature , entre outras. São elas :
1- os oceanos ocupam 70% da superfície do nosso planeta;
2- as zonas mortas nas áreas costeiras dos oceanos aumentaram exponencialmente desde os anos 60;
3- apenas 0,6% dos oceanos tem sido protegido;
4- as zonas mortas nos oceanos do mundo, onde a ausência de oxigênio impede o desenvolvimento de vida marinha, aumentaram mais de um terço entre 1995 e 2007;
5- o homem é responsável por 70% da poluição marinha;
6- há mais de 400 zonas mortas, o dobro das estimativas avançadas feitas pelas Nações Unidas, em 2006;
7- o número de zonas hipóxicas está crescendo globalmente à taxa de 5% ao ano;
8- a adaptação à água com baixos níveis de oxigênio é um fator que precisa fazer parte da nossa história evolucionária. Não é algo que possa ser desenvolvido em um período de 40 ou 50 anos;
9- as zonas mortas têm a seguinte cronologia :
ANO Nº de zonas mortas
1900 4
1965 49
1970 87
1980 162
1995 305
2008 mais de 400
As primeiras zonas mortas surgiram no Mar Báltico, no Mar Negro e no Mar Adriático. Agora as zonas mortas estão surgindo na América do Sul, Gana, China, Japão, Nova Zelândia, Austrália, Portugal e Grã-Bretanha.
As soluções apontadas devem ser aplicadas na raiz do problema. Ou seja, adotar políticas públicas necessárias ao tratamento de esgotos, impedir que os fertilizantes contaminem o oceano, onde houver aptidão agrícola e clima para plantação de centeio ou trigo de inverno, ao invés de deixar os campos abandonados após a colheita de outono. Esta última consideração foi feita por Robert W. Howarth, professor de ecologia e biologia ambiental da Universidade Cornell, em Ithaca, Nova York, EUA. Diz ele que há métodos para reduzir o despejo de material rico em nitrogênio nos cursos de água. Não declinou que outros métodos eram.
Muitas zonas mortas são cíclicas reaparecendo todos os anos nos meses de verão.
Para o item 10 relativo aos números encontrados para dizer da contaminação dos oceanos, citamos que a área afetada pelas 400 zonas mortas corresponde a 254.806 quilômetros quadrados.
Aguapé é o Melhor Despoluidor Natural
Os nossos Governantes e Parlamentares podem abraçar todas as Propostas de Produção dessa Plantas Aquáticas, pois além de retirar parte expressiva dos Minerais Tóxicos, além disso, podem gerar BIOMASSA em grande ESCALA que pode ser utilizado para substituir o Petróleo & seus Derivados e outros fins, com isso ela absorve muito Gás Carbônico, contribuindo para Reduzir o Aquecimento Global.
Podemos desenvolver no Brasil – Produção em Grande Escala, mas para isso devemos considerar as duas situações que seguem.
1 – Áreas com Altos Níveis de Poluições, decorrentes da Produção Agropecuária, como por Falta de Controle do lançamento de Resíduos de Minerais Tóxicos das Mineradoras / Indústrias Diversas e/ou Poluições provenientes de falta de Saneamento Básico que atingem os lagos e rios. A Produção de Aguapé, além de despoluir expressivamente as águas, elas produzem Biomassa que podem substituir a utilização do Petróleo & seus Derivados, como para Produção de Biogás, Carvão Vegetal e Recuperação dos Minerais Tóxicos, como Cádmio, Zinco, Mercúrio, entre outros, que podem ser utilizados em Diversos Fins.
2 – Áreas com Baixos Níveis de Poluições e/ou decorrentes da Produção Agropecuária Extensiva que atingem os lagos e rios. Nessas condições a Produção de Aguapé além de despoluir as águas elas produzem Biomassa que, também, podem substituir a utilização do Petróleo & seus Derivados, Produção de Biogás, Carvão Vegetal, podendo, ainda, servir para Produção de Alimento & Ração Animal e outros Produtos que exigem baixos índices de contaminação por Minerais Tóxicos.
MISSAO TANIZAKI
Fiscal Federal Agropecuário
Bacharel em Química
missao.tanizaki@agricultura.gov.br (New)
Esplanada dos Ministérios, Bloco “D”, Sala 346-B, Brasíla/DF
TUDO POR UM BRASIL / MUNDO MELHOR