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Estudo indica que o aumento de casos de autismo, nos EUA, pode ser causado por fatores ambientais, por Henrique Cortez

[Ecodebate] Matéria da Environmental Health News, de 09/01/2009, comenta o crescimento dos casos de autismo nos EUA, ao longo dos últimos quinze anos, a partir de um novo estudo da Universidade da Califórnia.

O estudo citado foca o aumento dos casos de autismo a partir de potenciais fatores ambientais. Dentre estes fatores estão a exposição de bebês e fetos a agrotóxicos, vírus e produtos químicos de uso doméstico.

A preocupação é justificada porque mais de 3 mil casos de autismo foram registrados na Califórnia em 2006, contra 205 casos em 1990. Em 1990 os registros correspondiam a 6,2 casos para cada 10 mil nascimentos, enquanto que em 2001 os casos correspondiam a 42,5 casos para cada 10 mil nascimentos, de acordo com estudo publicado na revista “Epidemiology” (da International Society for Environmental Epidemiology). E, desde então, os números continuam a crescer.

Para acessarem a matéria “Autism epidemic not caused by shifts in diagnoses; environmental factors likely”, da Environmental Health News, no original em inglês cliquem aqui.

O artigo “The Rise in Autism and the Role of Age at Diagnosis”, publicado pela revista Epidemiology , January 2009, Volume 20, Issue 1, apenas está disponível para assinantes.

Abaixo transcrevemos o abstract:

Abstract
Background: Autism prevalence in California, based on individuals eligible for state-funded services, rose throughout the 1990s. The extent to which this trend is explained by changes in age at diagnosis or inclusion of milder cases has not been previously evaluated.

Methods: Autism cases were identified from 1990 through 2006 in databases of the California Department of Developmental Services, which coordinates services for individuals with specific developmental disorders. The main outcomes were population incident cases younger than age 10 years for each quarter, cumulative incidence by age and birth year, age-specific incidence rates stratified by birth year, and proportions of diagnoses by age across birth years.

Results: Autism incidence in children rose throughout the period. Cumulative incidence to 5 years of age per 10,000 births rose consistently from 6.2 for 1990 births to 42.5 for 2001 births. Age-specific incidence rates increased most steeply for 2- and 3-year olds. The proportion diagnosed by age 5 years increased only slightly, from 54% for 1990 births to 61% for 1996 births. Changing age at diagnosis can explain a 12% increase, and inclusion of milder cases, a 56% increase.

Conclusions: Autism incidence in California shows no sign yet of plateauing. Younger ages at diagnosis, differential migration, changes in diagnostic criteria, and inclusion of milder cases do not fully explain the observed increases. Other artifacts have yet to be quantified, and as a result, the extent to which the continued rise represents a true increase in the occurrence of autism remains unclear.

Correspondence: Irva Hertz-Picciotto, Professor, Department of Public Health Sciences, Deputy Director, Center for Children’s Environmental Health, Building MS1C, University of California, Davis, CA 95616. E-mail: ihp@ucdavis.edu.

[Por Henrique Cortez, do EcoDebate, 20/01/2009]

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